Portugal é um país pequeno, mas tão diversificado que faz nossa imaginação ir longe na hora de montar um roteiro. As curtas distâncias fazem o ir e vir por lá ser tão fácil e viável que todas as combinações são incrivelmente possíveis. A viagem feita pelo #TimeViajar é a maior prova disso: rodamos 1.600 quilômetros partindo da Praia de Santa Cruz, a 40 minutos de Lisboa, e dirigimos rumo ao interior, passando por nove cidades até chegar à Serra da Estrela. Foram oito dias, dezenas de passeios, centenas de histórias e milhares de memórias que dividimos agora com vocês.

Conheça o roteiro de Portugal:

As praias do local contam, em sua essência, com areia clara e fina, e a água é fria quase o ano inteiro (para os padrões do turista brasileiro). Ainda que sejam parecidas, cada enseada tem as suas particularidades. Uma boa dica de hospedagem em Santa Cruz é o Noah Surf House, que une quartos compartilhados para os surfistas com apartamentos e chalés individuais para acomodar casais e famílias. Os bangalôs em formato de cubo contam com sacadas voltadas para o mar. O local tem decoração rústica e praiana, além de detalhas como lareiras para esquentar os dias mais frios.

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A vila medieval é uma das cidades mais visitadas em Portugal e fisga o turista pelos detalhes. Há muitos restaurantes, cafés, docerias e lojas de souvenires que se escondem atrás de muitas portinhas, captando os olhares dos turistas mais atentos. Isso sem falar no castelo considerado uma das sete maravilhas do país e na grande quantidade de lugares que vendem livros pelo local. Um dos pontos interessantes do destino é que uma parte do castelo foi transformada em um hotel do grupo Pestana, a Pousada do Castelo. Ao dormirem ali, os hóspedes têm o privilégio de conhecer as entranhas da fortaleza.

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A cidade é hoje o epicentro religioso de Portugal e tudo ali paira em torno do Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima e dos locais relacionados às aparições do Anjo da Paz e da Virgem. Mas a visita ao Santuário não precisa estar relacionada apenas à religião. O complexo em si é muito bonito, coroado em suas extremidades pela Basílica Nossa Senhora do Rosário de Fátima e pela Basílica da Santíssima Trindade. Opções de hospedagem em Fátima também não faltam e uma delas é o Luz Charming Houses, hotel-butique com aquele clima delicioso de casa. Aberto há três anos, tem apenas 13 quartos, em casinhas que tomam parte do jardim.

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Não tenha dúvidas sobre encaixar Tomar no roteiro. Além de ter como ponto principal o magnífico conjunto formado pelo Castelo Templário e o Convento dos Cavaleiros de Cristo, a cidade surpreende com um centrinho histórico medieval e uma atmosfera bucólica graças ao Rio Nabão e ao Parque Mouchão, que ficam aos pés da fortaleza. Ao redor da Igreja Matriz S. João Batista acontece, a cada quatro anos, a Festa dos Tabuleiros, cujo momento mais esperado é a Procissão dos Tabuleiros, em que mulheres vestidas de branco carregam na cabeça uma estrutura de madeira e vime decorada com flores, trigo, pães, papéis coloridos e, no topo, uma coroa.

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Construído sobre um rochedo, o castelo fica em uma ilhota sobre o Rio Tejo. Para chegar é preciso pegar um barquinho (€ 2,50 ida e volta) e navegar por cinco minutos. Na hora de descer, o barqueiro avisa  que em 40 minutos retornará para levar os visitantes de volta à margem. Esse tempo é suficiente para conhecer a fortaleza e tirar fotos lindas das muralhas com o Tejo ao fundo. O mais bacana da visita é andar sobre as muralhas, mas fica o alerta: elas são altas, estreitas e sem proteção. Porém, quem sobe tem como recompensa um visual lindo enquadrando o Tejo, o castelo e a vegetação que corre na beira.

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É o maior parque nacional de Portugal, com 100 mil hectares. São nessas terras verdejantes, com quase 400 quilômetros de trilhas para explorar, que nascem importantes rios portugueses – como o Mondego e o Zêzere. É aqui também que o viajante encontra vales glaciares, além de poder provar direto da fonte o amanteigado queijo da Serra da Estrela. Outro fator que faz a região ganhar mais pontos é que se trata do único lugar no país em que neva, com direito a estação de esqui que funciona no inverno.

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A aldeia localizada a cinco horas de carro de Lisboa é o local de nascimento de Pedro Álvares Cabral, o herói das navegações portuguesas. Filho de nobres, o navegador morou por toda a sua infância em um pomposo castelo, que é a principal atração da vila. Mesmo vazio por dentro, vale a pena entrar e acompanhar as exposições temporárias que contam mais sobre a história do navegador e suas descobertas.  Para aproveitar melhor o passeio pela aldeia, o ideal é deixar o carro em frente ao castelo (o estacionamento é gratuito) e sair caminhando pelas ruelas contornadas por casinhas de pedra bem ao estilo das construções da Serra da Estrela.

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Trata-se de um povoado minúsculo que traduz o lado mais rural do país com uma dúzia de ruas de pedra, vinhedos, oliveiras e um antigo castelo do século 12. Um dos destaques do destino fica por conta do Casas do Côro, hotel-butique formado por um conjunto de casas históricas que são como vilas independentes – as maiores têm até três quartos, cozinha, sala de jantar e estar, lareira e banheira de hidromassagem. O clima recluso do lugar dá margem à imaginação de seus proprietários, o empresário Paulo Romão e sua esposa Cármen, que também é a chef de cozinha.

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Esta é uma cidade grande para os padrões de Portugal e ganhou novos ares a partir de 2015, quando passou a sediar anualmente um festival de street art. Hoje já são 44 murais espalhados em diferentes pontos e muitas fachadas de prédios antigos ganharam um tapa no visual.  Para encontrar parte desses murais, pare o carro próximo à Rua Direita e caminhe por essa via exclusiva para pedestres. Caso tenha mais tempo na cidade, visite a Praça da República, o Rossio, endereço do belo prédio em que fica a Câmara Municipal.

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Entre os tesouros do destino, pode-se destacar a Biblioteca Joanina, localizada dentro da Universidade de Coimbra. As visitas ali são concorridas e só podem entrar 60 pessoas por vez em tours a cada 20 minutos
(o controle é para manter o nível correto de umidade dentro da sala e não danificar as obras). São mais de 60 mil livros que forram as prateleiras do chão ao teto. Além da biblioteca, é imprescindível visitar o Museu Nacional Machado de Castro, que ocupa um antigo palácio episcopal com um ótimo acervo de esculturas dos séculos 14 a 16, joalheria, pinturas, cerâmicas e mobiliários de diversas épocas.

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