Escobar é persona non grata para muitos colombianos. Por isso, em Medellín, a única atração dedicada a contar sua história é o Casa Museu Pablo Escobar, a 20 minutos de carro da região de Poblado. Administrado pelo seu irmão, Roberto, reúne itens pessoais do criminoso, como por exemplo sua moto e até mesmo um dos primeiros carros que utilizou para fazer contrabandos. O guia conta tudo de forma descontraída, mostrando móveis com compartimentos secretos para guardar dinheiro e otras cositas; e até a mesa de jantar onde ele teria celebrado seu último aniversário.
O acervo veio de várias propriedades do narcotraficante, mas a casa em si nunca foi uma residência oficial. Era mais uma base administrativa para que se observasse a movimentação do aeroporto e se organizassem os negócios. A visita acaba em frente ao cartaz de “procurados”, que inclui retratos dos irmãos Escobar. Roberto, aliás, costuma aparecer para conversar e tirar fotos com os visitantes. Além disso, se estiver disposto, ele também autografa livros e fotos à venda no local como suvenires.
A entrada é salgada e custa cerca de 90 mil pesos (R$ 100), e só aceitam dinheiro.
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