Patrimônio da Unesco desde 1979, a área florestal de 300 km², no coração dos Bálcãs, é formada por 16 lagos em diferentes níveis (12 superiores e 4 inferiores), que se interligam por cascatas.

A cor da água varia conforme a quantidade de algas e minerais presentes – pode ir do acinzentado ao turquesa. Inconstantes também
são as cascatas: a água escorre por formações rochosas sedimentadas, que se moldam e remoldam, dando origem a novas e diferentes quedas, podendo até congelar no inverno. A mais alta delas é a Veliki Slap, com 78 metros.

Para conhecer o parque, existem várias opções de trajeto que não, necessariamente, precisam ser feitas com guia. As trilhas percorrem o interior da vegetação e seguem contornando ou atravessando os lagos, em passarelas de madeira, balsas ou barquinhos e bicicletas alugados.

 

Parque Nacional (foto: shutterstock)

 

Mudando de cara em cada estação do ano, a floresta abriga pássaros, linces, veados, lobos, martas (kunas, em croata, que dão nome à moeda nacional) e ursos marrons – estes, símbolos do parque. No inverno, as montanhas ao redor viram estação de esqui.

Como quase tudo na Croácia, a ligação com a guerra é forte: no domingo de Páscoa de 1991, morreu em Plitvice a primeira vítima croata em conflito contra os sérvios. Mais tarde, o parque passaria a integrar a lista de patrimônios mundiais em perigo – tomada por rebeldes, a área foi infestada de minas, desativadas ao fim dos conflitos (de qualquer forma, não é aconselhável se embrenhar sozinho pela mata).

Para quem quiser pernoitar por aqui, há quatro hotéis administrados pelo governo dentro do complexo, além de áreas de camping. Também há diversos restaurantes e cafés espalhados pelo parque. Veja aqui!

 

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