Quando Orlando Conceição nasceu, no final dos anos 1940, no ponto mais isolado do Saco do Mamanguá, o relógio era o galo no quintal e o café era coado com caldo de cana (assim já vinha adoçado). Energia elétrica era coisa de outro mundo e a única opção para chegar a Paraty eram viagens a remo que duravam quatro horas. Quase 70 anos depois, o cenário parece ter poucas diferenças. A eletricidade chegou, mas o ritmo do lugar e do Seu Orlando, que ainda segue acompanhando da porta de casa a maré encher, pouco mudou.

O Saco do Mamanguá segue como um dos tesouros da Baía da Ilha Grande, no extremo litoral sul do Rio de Janeiro. Paraty e Angra dos Reis tornaram-se os grandes nomes da região e são os principais acessos a um mundo marinho de 200 ilhas e mil praias aproximadamente.

 

Quando ir?

O verão é marcado por temperaturas de até 35 oC, com probabilidade de tempestades tropicais. De maio a agosto, os dias são mais secos e a água do mar fica gelada, ao mesmo tempo em que aumenta a visibilidade para mergulho. Essa é a temporada mais indicada para navegação ou para quem não faz questão de praias.

 

Caminho certo:

Angra dos Reis fica a 400 km de São Paulo e a 160 km do Rio de Janeiro – cujos aeroportos são os mais próximos. A travessia até a Ilha Grande dura 80 minutos, aproximadamente, e pode ser contratada nas próprias pousadas (geralmente, inclusas nas diárias) ou ser feita nas barcas que saem do cais de Angra. Até Paraty, são 280 km a partir de São Paulo e 250 km desde o Rio.

 

Conheça mais sobre:

Ilha Grande em doces águas 

Turistando em Paraty 

 

 

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