Diferentemente de Como e Maggiore, o Lago di Garda é o mais afastado de Milão – são quase 140 quilômetros de distância. Mas, por outro lado, pode ser alcançado a meros 15 quilômetros da bela cidade de Verona, dos apaixonados Romeu e Julieta, constituindo o mais perfeito passeio bate-e-volta na região. O maior lago da Itália é também conhecido como Benaco e chega a 370 quilômetros de extensão, atravessando três regiões italianas. Dos muitos vilarejos encantadores às suas margens (vários deles até hoje grandes produtores de azeite), a cidade-base mais utilizada para explorá-lo é a pequena Sirmione.

Com ruínas romanas e medievais, como as Grutas de Catullo e o imperdível Castelo Scaligero – um dos principais cartões-postais do Lago di Garda –, Sirmione encanta viajantes há tanto tempo que foi imortalizada em obras de diversos artistas e escritores, de Stendhal a Goethe.

 

 

Apesar de pequena, oferece ao turista impressionante estrutura, da hotelaria de qualidade aos esportes aquáticos. De barco, também dá para explorar outros vilarejos dos arredores, como Desenzano (de onde parte a maior oferta de ferries), Gardone e Saló (escolhida por Mussolini para ser a capital da Itália fascista). Se o tempo estiver quente e pegar uma prainha lacustre estiver nos planos, a melhor opção – apesar das pedrinhas – é Manerba.

Quem vai de carro pode conferir, também, a bela estrada Gardesana Ocidental, inaugurada no começo dos anos 1930 e que chega até Riva del Garda, a cidade mais ao norte do lago. Sinuosa e cênica, conta com longos túneis que chegaram a ser usados para estocagem de armamentos durante a Segunda Guerra; hoje, guarda apenas boas memórias, com a paisagem exuberante do lago que se descortina no horizonte dos viajantes ao sair de cada um deles.

 

 

 

Leia mais:

Garda, Como e Maggiore: roteiro pelos Lagos Italianos + rapidinha em Milão

O que fazer no Lago di Como, na Itália

O que fazer no Lago Maggiore, na Itália

O que fazer em Milão, a cidade mais sofisticada em Itália