Pensando em facilitar sua viagem a Belém do Pará, preparamos um roteiro de dois dias pela Ilha de Marajó com uma programação intensa para você conhecer os atrativos e ter novas experiencias na região Norte do País. Ou seja, a Ilha de Marajó é pedaço bem especial encravado na mais densa floresta tropical do mundo, com o plus de ter sua paisagem pontilhada de mangues.

Certamente algo completamente único no nosso país. Maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta, banhado pelo Oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins, a ilha é maior que países como a Bélgica e possui o mais vasto rebanho de búfalos do Brasil.

Búfalos são vistos com frequência na Ilha de Marajó
Búfalos são vistos com frequência na Ilha de Marajó (foto: shutterstock)

Entretanto, a dica para quem vai passar dois dias ali é concentrar a viagem em Soure, ou seja, a principal cidade da ilha (ao todo são 12). Para chegar a partir de Belém, os viajantes contam com os catamarãs de alta velocidade da empresa Tapajós Expresso Hidroviário, que partem ao lado da Estação das Docas e fazem a travessia em duas horas até Soure (bilhetes podem ser comprados pela internet, a partir de R$ 48). Os barcos são modernos, com bar, televisão e wifi.

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Os passeios são feitos em barcos modernos
Os passeios são feitos em barcos modernos (foto: Cristino Martins/Agência Pará)

Roteiro pela Ilha de Marajó

Nos primeiros minutos em Marajó, você vai perceber que o pavimento nas ruas é raro, que as motos são o meio de transporte mais comum (muitos mototáxis se oferecem para levar os visitantes do porto até o hotel) e, além disso, búfalos circulam tranquilamente como donos do pedaço. Ou seja, acompanhe cada detalhe deste roteiro para a Ilha de Marajó!

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Revoada de guarás
Revoada de guarás (foto: Lucivaldo Sena/Agência Pará)

Como o calor é sempre persistente na região, nada melhor que começar o passeio pelas praias. Portanto, a primeira parada é em Barra Velha, a cerca de três quilômetros do centro da cidade. O local tem acesso fácil e é uma bela introdução às belezas naturais marajoaras. Ou seja, prepare seu equipamento para algumas fotos “instagramáveis”.

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Por lá, árvores com raízes e caules à mostra surgem no meio da areia e as águas são mais escuras (isso acontece porque a maioria das praias combina mar e rio). E em algumas épocas, como o inverno, a maré costuma subir e deixar a vegetação de mangue ainda mais aparente.

Árvores com raízes aparentes
Árvores com raízes à mostra (foto: shutterstock)

Sendo assim, na hora de colocar o pé na água, fique atento às arraias. Para evitar um pisão indesejado, caminhe sempre arrastando os pés, principalmente nas partes mais rasas.

A bela natureza da Ilha de Marajó
A bela natureza da Ilha de Marajó (foto: Priscila Olandim)

Para conhecer mais da famosa cerâmica da região marajoara, vale esticar até o Ateliê Arte Mangue Marajó. Ou seja, um misto de loja, oficina e escola de produção de cerâmica. Aliás, funciona sob a direção de Ronaldo Guedes, um dos artistas mais conhecidos do Pará.

Além de ver belos vasos, esculturas e adereços, o visitante pode fazer sua própria peça em (aula paga à parte) – ele molda e finaliza com a pintura.

Cerâmicas do Ateliê Arte Mangue Marajó
Cerâmicas do Ateliê Arte Mangue Marajó (foto: divulgação)

Mais atrações na ilha

Seguindo a linha de experiências típicas, a Fazenda São Jerônimo rende pelo menos meio período de diversão. Aliás, o espaço serviu de cenário para a novela global Amor, Eterno Amor, de 2012, e a terceira edição do reality show No Limite. Hoje, é famosa por oferecer tours de barco, trilhas em meio a áreas de mata preservada e passeios de búfalo.

Ademais, também faz parte das atividades oferecidas passeio de canoa e caminhada pela passarela de madeira rodeada por cenários de mangues.

Caminhada na Fazenda São Jerônimo
Caminhada na Fazenda São Jerônimo (foto: Priscila Olandim)

 

Comunidades locais

Para conhecer mais da vida do marajoara, certamente nada melhor que entrar em suas comunidades. A Praia do Pesqueiro, a dez quilômetros de Soure, é uma bela introdução à região. Há casinhas em estilo palafita de cor rosa, azul e verde, que ficam ainda mais vivas e enfeitadas durante a época do Círio de Nazaré, em outubro.

A praia soma quatro quilômetros de areias claras e telhadinhos de sapé fazem as vezes de guarda-sóis. Além disso, passeios de búfalos, canoa e trilhas ecológicas também são ofertados ali.

Passeio de búfalo (foto: Sidney :Oliveira/Agência Pará)
Passeio de búfalo (foto: Sidney Oliveira/Agência Pará)

Já a Vila do Céu é um local ainda intocado, acessado por uma barquinha. Entretanto, há um restaurante que só abre com agendamento prévio e que funciona de forma colaborativa: são os próprios moradores que atendem os turistas. certamente tudo bem casual.

O PF dali é feito com peixe da região (filhote ou dourado, que vivem em água salobra), arroz, feijão e farofa. Dá para passar a tarde tomando cerveja, enquanto se curtem a praia e as dunas combinadas com a cor do mar dessa ilha incansavelmente mágica.

Onde se hospedar na Ilha de Marajó?

Em nossa viagem, ficamos hospedados no Casarão da Amazônia, que é interessante por estar localizado em um casarão do século 19 reformado. O ambiente é exclusivo, já que o hotel possui apenas dez acomodações. Por fim, seus quartos oferecem mesa de trabalho e wi-fi gratuito. Reserve aqui.

Há, também, o Hotel Marajó, situado a apenas 500 metros do centro de Soure. Além da piscina ao ar livre, os hóspedes podem desfrutar de passeios a cavalo, trilhas a pé, bar e restaurante. Reserve aqui.

Porém, se a ideia é ficar hospedado em Belém do Pará, nossa dica é o Atrium Hotel Quinta De Pedras. Nos hospedamos nesse hotel e gostamos do fato de ele ficra localizado em um prédio histórico original do século 18. Além disso, está situado ao lado do Mangal das Graças e dispõe de 59 acomodações, sendo algumas com antessala e jacuzzi. Reserve aqui.

 

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Onde comer 

Na Ilha de Marajó, nossa dica é o restaurante Delícias da Nalva, que aposta em receitas da região, como carne de búfalo e peixes.

Já em Belém do Pará, tem a Barraca da Maria do Carmo, especializada no caldo de tacacá, o Brasileirinho, que serve frutos do mar, feijoada e pizzas, e o Amazon Beer, que oferece cervejas produzidas com ingredientes da Amazônia.

 

Afinal, quando ir para Ilha de Marajó?

De julho a dezembro, chove menos e as temperaturas ficam perto dos 30 °C na Ilha de Marajó. Por se tratar de uma região amazônica, chove bastante e o calor é constante, por isso o ideal é evitar o período de verão.

 

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