Em um Roteiro pelo Sul da Itália, desconfie se alguém disser que você vai adorar Nápoles de cara. Geralmente não é assim que acontece. Afinal, ela é famosa por ser caótica, poluída e cheia de trânsito, especialmente no centro. Mas isso significa que você não vai gostar? Provavelmente quer dizer o contrário. Intensa, é das cidades mais autênticas da Europa e difícil de comparar. Portanto, é um lugar vivo onde as pessoas estão nas ruas, conversando, divertindo-se e vivendo a vida. Assim como seus moradores, Nápoles parece estar pouco se importando para o que você pensa, apenas sendo o que é.

Começando o roteiro em Nápoles

Nápoles é uma cidade que mantém, sem esforço, todos os seus sentidos ocupados. As cores ao entardecer, a vida de contemplação no cais do porto e o cheiro de pizza onipresente o dia todo. No centro, ruas estreitas e prédios com roupas secando nas janelas chegam por vezes a cobrir o horizonte, mas algumas praças, como a Luigi Miraglia e a San Domenico Maggiore ajudam a respirar.

Além disso, ela é também base para memoráveis passeios de um dia. Conhecer de perto o vulcão Vesúvio é quase tão fascinante quanto ir a Pompeia e Herculano ver com os próprios olhos o estrago de sua mais famosa erupção, no século 1º. Aliás, também dá para fazer um bate-volta até a ilha de Capri ou então dormir lá. Afinal, todos esses são passeios mais do que recomendados, mas permita-se ficar em Nápoles por tempo suficiente para sentir a cidade.

Paisagem noturna de Nápoles
Nápoles (foto: shutterstock)


Nossas dicas de hotéis em Nápoles

Hotel Naples 

Numa das ruas mais centrais de Nápoles, Corso Umberto I, é um quatro estrelas justo que entrega mais do que a ótima localização. O estilo sóbrio porém moderno da decoração combina com o prédio de mais de 100 anos. Reserve aqui.

 

Hotel Bella Napoli

Localizado a menos de 500 metros da Estação Central, a partir da qual você pode pegar o trem Circumvesuviana ao longo da Costa Amalfitana para Pompeia e Sorrento. O hotel aceita pets, tem quartos para famílias e oferece wi-fi gratuito. Reserve aqui.

 

UNAHOTELS Napoli

Está a apenas 5 minutos a pé da Estação Central de Nápoles e oferece amplos quartos com ar-condicionado, frigobar e menu de travesseiros. O wi-fi é gratuito e o restaurante do hotel o restaurante oferece especialidades napolitanas e mediterrâneas. Reserve aqui.


 

Roteiro pelo Sul da Itália: à moda napolitana

O tempo passa, mas Nápoles parece não envelhecer. Sua longa história, que remonta aos gregos no século 8º a.C., inclui ainda o domínio bizantino, francês, espanhol e austríaco, sendo que cada um deixou sua marca. Assim, a cidade se orgulha do Museu Arqueológico Nacional, um dos mais completos em todo o mundo.

No bairro de Spaccanapoli a catedral começou a ser erguida em 1272, mas foi praticamente destruída por um terremoto em 1456. Depois disso foi reerguida e tornou-se um complexo religioso, com a adição da Cappella di San Gennaro. As catacumbas de San Gennaro são uma das atrações mais visitadas da cidade.

Já a Certosa di San Martino, monastério inaugurado em 1325, ostenta uma vasta coleção de arte sacra para além da beleza do prédio em si. O claustro principal, bem como a coleção de presépios feitos por artesãos locais, são um espetáculo. Já o Monastério de Santa Chiara parece mais um parque num resort à beira-mar do que um retiro de freiras.

Aliás, não dá para não reparar no monumental edifício do lado Leste da Piazza del Plebiscito. O antigo Palazzo Reale, do século 17, é um dos quatro palácios usados ​​como residências pelos reis Bourbon. Costuma não estar muito cheio e você pode combinar a visita com o Teatro San Carlo, anexo, um dos maiores da Europa.

Monastério de Santa Chiara
Monastério de Santa Chiara (foto: shutterstock)

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Mais andança por Nápoles

A poucos passos dali, as cinco torres do Castel Nuovo chamam a atenção de quem passa pela Via Vittorio Emanuele III. Era a residência dos reis e vice-reis de Nápoles. A sala de armas, o pátio sul, a Sala Carlos V e a Sala della Loggia são geralmente abertos ao público.

Mais distante do centro e no meio de um belíssimo parque, o Palazzo Reale di Capodimonte nasceu como refúgio de caça para o Rei Carlos III. Depois foi expandido para virar residência real e abrigar uma coleção de arte herdada por ele. Assim, formou a base para a Galleria Nazionale, uma das melhores coleções de arte da Itália.

Castel Nuovo
Castel Nuovo (foto: shutterstock)

No coração da cidade, descendo pela Via Duomo até a esquina com a Piazza San Gaetano, fica um insuspeito portal que parece levar a outra dimensão. Nada de misticismo, estamos falando de passado mesmo – a 40 metros de profundidade. Com mais de cinco mil anos de história, a complexa rede de corredores, galerias, um aqueduto e até mesmo um teatro fazem da Napoli Sotterranea uma das atrações mais incríveis da cidade.

Por outro lado, dois outros endereços são mais do que recomendados para aproveitar ao ar livre e sentir o verdadeiro astral napolitano. O primeiro deles é o porto, de onde saem os barcos para Capri, Ischia e Ilhas Eólias. O outro é Santa Lucia, um dos bairros onde isso fica ainda mais latente, nas encostas de Pizzofalcone.

Palazzo Reale di Capodimonte
Palazzo Reale di Capodimonte (foto: shutterstock)

 

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A partir de Nápoles: Pompeia

Seguindo o roteiro pelo Sul da Itália, a 25 quilômetros de Nápoles, Pompeia é um dos lugares mais impressionantes não só da Itália como da Terra. Porque cristaliza diante dos olhos o poder da natureza e como dela dependemos e somos reféns.

Uma vez lá, você não demora a entender os porquês de tanta comoção. A cidade sofreu com o vulcão Vesúvio e, cerca de dois mil anos depois, ao escavar as cinzas, arqueólogos encontraram vestígios muito bem preservados. Dentro do parque e com entrada incluída no ingresso, fica o Museu Vesuviano, onde há ótimas explicações e objetos da vida cotidiana.

Ruínas de Pompeia e Monte Vesúvio ao fundo
Ruínas de Pompeia e Monte Vesúvio ao fundo (foto: shutterstock)

A principal entrada das ruínas é pela Porta Marina, uma das oito da cidade murada e repleta de torres. Você logo passa pelo Templo de Vênus, à época um dos mais ornados e um dos primeiros a serem saqueados. Seguindo pela Via Marina surge o mais antigo dos edifícios religiosos de Pompeia, o Templo de Apolo, e logo adentra o Fórum, coração da rotina local.’

 

Pelas mansões de Pompeia

Além disso, as mansões de Pompeia permitem ter uma ideia de como era a vida doméstica na época. Entre as mais icônicas, estão a Casa do Fauno, a Casa dos Vettii e a Vila dos Mistérios, que tem 90 quartos e preserva vestígios de uma produção de vinho. No Lupanar, certamente haverá fila para entrar: o principal prostíbulo da cidade ainda tem quartinhos com camas talhadas em pedra e afrescos muito sugestivos nas paredes.

Ao passar pelo Fórum Triangular, você alcançará os teatros Pequeno e Grande, assim como a caserna dos gladiadores. A poucos passos dali surge o Anfiteatro, o mais antigo construído pelos romanos de que se tem notícia. Certamente mágico.

Ruas e casas de Pompeia
Ruas e casas de Pompeia (foto: shutterstock)

 


Nossas dicas de hotéis em Pompeia 

Hotel Forum

A diária do quarto inclui estacionamento 24 horas e café da manhã. A localização é um dos pontos fortes, já que o hotel está situado em frente à entrada das escavações de Pompeia, a apenas 5 minutos a pé da praça principal. Wi-fi gratuito está disponível em todas as áreas da propriedade. Reserve aqui.

 

Resort Bosco De Medici 

Distante apenas 700 metros das Ruínas de Pompeia, dispõe de restaurante vinícola e uma piscina com vista panorâmica do Monte Vesúvio. É possível agendar passeios de degustação de vinhos e as suítes possuem banheira de hidromassagem com opções de cromoterapia. Reserve aqui.

 

Terra Mia

Situado a 1,5 km das Ruínas de Pompeia e a 2,5 km do Fórum, os quartos dispõem de cozinha totalmente equipada com lava-louças, além de TV de tela plana com canais via satélite. Os hóspedes podem andar de bike nas proximidades. Reserve aqui.


 

Roteiro pelo Sul da Itália: passando por Herculano e Vesúvio

Contudo, se seu interesse em arqueologia não se saciar com Pompeia, considere visitar Herculano. Também no trajeto da ferrovia Circumvesuviana, mas muito menos famosa do que a vizinha, Herculano era uma vila de pescadores com 4 mil habitantes. Mas diferentemente de Pompeia, aqui foi uma lama vulcânica que cobriu a cidade, que só foi descoberta por escavadores amadores em 1709. Muita coisa foi preservada e belos mosaicos, banhos públicos e pórticos podem ser visitados.

Por fim, quem resolver visitar o vulcão provocador de tudo isso encontrará no Monte Vesúvio um baita destino de bate-volta a partir de Nápoles. Várias agências oferecem tours combinando visitas a Pompeia com uma esticada até a cratera do vulcão. Pelo caminho, algumas pequeninas chaminés exalam um desagradável odor de enxofre, comprovando que se trata de um vulcão ainda ativo. Lá do alto, a mais bela vista de Nápoles e Capri anula qualquer desconforto.

Vista aérea do Monte Vesúvio
Vista aérea do Monte Vesúvio (foto: shutterstock)

Roteiro pelo Sul da Itália: rumo a Capri

Com vários horários ao dia, os barcos rápidos e as balsas rumo a Capri saem dos portos de Beverello ou Calata Porta di Massa, em Nápoles (entre € 14 e € 25 o trecho). O tempo de viagem varia entre 50 minutos e uma hora e meia. De Sorrento, o ponto de partida é a Marina Piccola e o trajeto dura até meia hora (entre € 17 e € 21 o trecho). Vale lembrar que a frequência dos barcos muda conforme a época do ano. O funicular para subir da marina de Capri até o centrinho custa € 2, assim como o ônibus até Anacapri. Veja mais detalhes aqui.

Aliás, a pé leva cerca de 20 minutos por ruelas-escadarias que serpenteiam entre casas morro acima. Quem, no entanto, quiser aproveitar a praia, nem precisa subir: a enseada principal fica ao lado da Marina Grande e é famosa por seus beach clubs.

Turistas nadam em praia de Capri com os faragliones ao fundo
Turistas nadam em praia de Capri com os Faraglioni ao fundo (foto: shutterstock)

 

Como chegar perto dos Faraglioni

Um bom jeito de chegar perto dos Faraglioni e ainda cobrir os outros destaques é o passeio de barco ao redor de Capri. Há várias empresas que oferecem o serviço na própria marina, logo na saída da balsa que vem do continente. A volta pela ilha dura cerca de duas horas, passando pelo Arco Natural (outra formação rochosa icônica) e pelas grutas Verde, Bianca e Azzurra – esta última é a mais famosa.

Agora, quem sobe até o centrinho de Capri desemboca na Piazza Umberto I, mais conhecida como Piazzeta, rodeada de cafés e restaurantes. A Via Camerelle é a que coleciona vitrines grifadas. Pela Via Dalmazio Birago se chega até Certosa di San Giacomo, monastério do século 14 com uma capela. A partir dali, a Via Krupp é um caminho cheio de curvas que desce as encostas até a Marina Piccola.

Piazza Umberto I
Piazza Umberto I (foto: shutterstock)

Conhecendo mais de Capri

No outro extremo da ilha fica a cidade de Anacapri, calminha e – boa notícia! – com preços menores. Ela pode ser alcançada de ônibus ou barco desde Capri, ou a pé por quem tiver disposição. O destaque aqui é a Villa San Michele, erguida sobre as ruínas de uma antiga vila romana. Logo ao norte da Piazza Vittoria, o complexo abriga esculturas romanas de dois mil anos, além de render vistas impressionantes de Capri.

 


Dica de hotel em Capri:

Hotel La Minerva

Linda localização, com uma superpiscina voltada para o mar. Os 19 apartamentos com terraços privativos se espalham em seis níveis pela encosta. Reserve aqui.


 

Roteiro pelo Sul da Itália: Sicília

De barco, é possível chegar a partir de várias cidades italianas – as mais próximas da Sicília são Reggio Calabria e Villa San Giovanni. A travessia de Nápoles até Palermo dura dez horas e meia, com preços a partir de € 45 o trecho. Veja detalhes aqui.

No quesito paisagens, não dá para dizer que há grandes bosques ou florestas– em alguns trechos do interior da ilha, os locais brincam que o que mais se planta é pedra. Apesar de não ter um inglês muito afiado, o povo é caloroso, atencioso e sabe da importância do turismo para a economia.

Vale dizer também que é bom estar atento para evitar furtos cometidos por batedores de carteira. Mas ao contrário do que os filmes sobre a Máfia podem ter sugerido ao longo de décadas, a Sicília não é tensa nem hostil.

A força geológica que pulsa na Sicília tem como seu maior símbolo o Monte Etna, vulcão mais alto e ativo da Europa, com 3.350 metros. Entre dezembro e fevereiro, durante os invernos mais frios, é possível esquiar na parte alta. Dá para subir o ano todo, uma parte por estrada e em seguida caminhando, em ônibus 4×4 ou de teleférico.

Monte Etna
Monte Etna (foto: shuttesrtock)

Palermo: ponto de partida

A capital siciliana é um bom ponto de partida. Não por ter uma beleza imediatamente cativante, mas pela forma como se revela apesar do caos evidente onde vivem 680 mil habitantes. Explícita, a Capela Palatina fala por si só. A principal atração de Palermo é também a mais famosa igreja da ilha.

A disputa pelo título de segundo edifício religioso mais bonito da cidade é um páreo duro. De um lado, a imponente Catedral de Palermo, cuja estrutura foi iniciada no ano 600. Do outro lado, La Martorana é deslumbrante. Planejada originalmente para ser uma mesquita no século 12, a estrutura foi concluída em 1433 como igreja de freiras beneditinas.

 


Dica de hotel em Palermo:

Gran Hotel Wagner 

Elegante, clássico e muito bem localizado. Foi recentemente restaurado e fica a apenas 400 metros do famoso Quattro Canti. Reserve aqui.


 

Centro cívico de Palermo, a Piazza Pretoria reúne alguns edifícios administrativos e igrejas que envolvem a lindíssima Fontana Pretoria. Surpreendentes mesmo são as Catacumbas dos Capuchinhos de Palermo, onde, entre os séculos 17 e 19, foram enterrados mais de 8 mil mortos. Além disso, há o Museu de Arqueologia de Palermo, que ocupa um monastério renascentista com galerias repletas de artefatos preciosos do período greco-romano.

Fontana Pretoria
Fontana Pretoria (foto: shutterstock)

Com ares aspirantes a uma Champs-Élysées, a Via della Libertà tem lojas elegantes e prédios comerciais. Se der sorte de encontrar ingressos, assista a um espetáculo no Teatro Massimo, maior casa de ópera da Itália. Mas, se a sua praia for a arte dramática, reserve ainda um tempinho para conhecer o Teatro Politeama Garibaldi. Por fim, siga até o famoso Duomo di Monreale, catedral concluída em 1184 com a missão de “ser maior do que qualquer coisa já erguida antes”.

Indo além: praias, templos e vulcão

Embora à beira-mar, Palermo não tem lá praias dignas de nota, com exceção de Mondello, um minutos ao Norte. Para um mergulho justo, escolha entre San Vito Lo Capo, uma hora e meia a Oeste, e Cefalù, uma hora a Leste. Não hesite em ir à vila de Corleone, 63 quilômetros ilha adentro.

Em vez de seguir 130 quilômetros pelo interior da ilha rumo à cidade de Agrigento, considere esticar pela costa para fazer algumas paradas. A primeira: Érice se revela uma cidade cênica, no alto do Monte Éryx. Quarenta quilômetros ilha adentro, Segesta surge como a antiga capital dos elimianos. Agora sim, seguimos por cem quilômetros ao longo da costa até Agrigento. Aliás, nessa cidade, nenhum guia vai deixar de insistir para que você conheça o Vale dos Templos.


Dica de hotel em Agrigento:

Doric Bed

A apenas 5 minutos de carro do Vale dos Templos, este quatro estrelas cumpre bem a missão de acolher após a longa caminhada pelas ruínas. Conta com piscina infinita, sauna e massagens. Bom preparo de receitas italianas tradicionais. Reserve aqui.


 

Ragusa
Ragusa (foto: shutterstock)

Percorrendo pouco mais de 400 quilômetros em direção Leste, chega-se a Ragusa. Certamente vale pelas igrejas e como parada para almoço ou jantar. A vizinha Módica vale para um rápido passeio e para degustar o melhor chocolate do Sul da Itália.

Um pouco abaixo fica o La Pescheria, famoso mercado de peixes. Logo acima começa a Via Etnea, que ruma até o vulcão. Em seguida, vá até o vizinho Monte Etna, ou melhor, até a Cratera Silvestri, e observe então alguns dos 700 cones secundários do vulcão.

Lá de cima do Etna, com tempo bom, também dá para ver outra pérola turística da Sicília: Taormina, que merece ser explorada também por terra. Sinceramente, não dá para dizer que um dia não é suficiente para ver tudo, mas você pode querer dois ou três dias para sentir o lugar.

Teatro em Taormina com o Monte Etna ao fundo
Teatro em Taormina com o Monte Etna ao fundo (foto: shutterstock)

 


Dica de hotel em Taormina: 

NH Collection Taormina

Encravado na Cidade Velha, debruçado sobre o Mediterrâneo e com uma baita vista do Etna. Em estilo contemporâneo, tem piscina e sala de ginástica. Serve culinária minimalista e sofisticada. Reserve aqui.


 

Roteiro pelo Sul da Itália: Ilhas Eólias

Para chegar às Ilhas Eólias a partir da Sicília, você precisa ir até o porto de Milazzo, distante 130 quilômetros de Catânia ou 200 quilômetros de Palermo. Dali você tem duas opções de embarcação: o ferry, mais lento, ou o aliscafo, barco rápido que “plana” sobre a água.

 


Dica de hotel em Catânia:

Romano Palace

As vistas para o Monte Etna são o grande trunfo deste cinco estrelas sem muita ostentação. Terraços amplos refrescam os apartamentos com decoração moderna. O bom restaurante Coriolando serve alta gastronomia em pratos experimentais. Reserve aqui.


 

Finalizamos o roteiro pelo Sul da Itália, seguindo, em ordem alfabética, para: Alicudi, Filicudi, Lípari, Panarea, Salina, Stromboli e Vulcano. Muito mais do que belas praias, Lípari tem mais de 6 mil anos de história. Conheça então o Museo Archeologico Regionale Eoliano. A ilha de Salina, por sua vez, teve a sorte de ter minas de água fresca, por isso é bem mais verde do que as outras.

Lípari
Lípari (foto: shutterstock)

 


Dica de hotel em Lípari:

Hotel Carasco

Simples, porém com uma vista deslumbrante. A piscina fica debruçada sobre o mar. O restaurante local aposta numa cozinha mediterrânea sem exageros, mas autêntica, saborosa e perfumada. Reserve aqui.


 

A pequena Panarea tem pouco mais de 500 habitantes e é a mais cara e exclusiva de todas. Já a ilha de Vulcano se destaca pelas suas lamas medicinais e pelos seus banhos quentes. Entretanto, a Stromboli exerce, sem dúvida, um fascínio especial nos viajantes mais curiosos. Isso porque conta com uma cratera onde a lava fervilha a 920 metros de altura. O trekking até lá demora cerca de seis horas morro acima, mas é recompensado por uma das visões mais marcantes da vida.

 


Dica de hotel em Panarea:

Lisca Bianca

Em frente ao pequeno porto, divide-se em predinhos rodeados por jardins. Todos os quartos têm terraços com ampla vista para o mar. Reserve aqui.


 

 

Além disso, quem tiver mais tempo vai se impressionar em Filicudi com a Grotta del Bue Marino alagada de um azul surreal. Já os mais aventureiros e dispostos terão em Alicudi seu porto seguro. A mais isolada das ilhas é também a mais intocada, onde vive apenas uma pequena comunidade de pescadores.

Banho de lama na ilha de Vulcano
Banho de lama na ilha de Vulcano (foto: shutterstock)

 

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