Do porto de Manaus, o Grand Amazon apita avisando que é hora de partir para mais um cruzeiro pelo coração da Floresta Amazônica. Lançado em 2005 pela rede espanhola Iberostar, o navio opera em três tipos de viagem: Rio Negro (quatro noites), Solimões (três noites) ou uma combinação dos dois (sete noites).

O melhor de tudo é que, por não estar em mar aberto e, portanto, ser indiferente às condições de clima, o navio de 70 pés tem segurança de sobra para circular o ano todo. Ele leva a chancela Grand Collection do grupo Iberostar.

Com apenas 75 cabines que acomodam, no máximo, 150 passageiros, a embarcação tem um ar low profile e acolhedor. Outro ponto positivo é que a embarcação desliza pela água de maneira tão suave que ela quase não balança. Às vezes nem parece que se está dentro de um navio.

As cabines têm 23 m² e conta com ar-condicionado, televisão, frigobar, camas espaçosas e sacada. Apenas duas são diferentes das demais, projetadas com quase o dobro do tamanho, incluindo uma sala de televisão e uma ampla sacada. Todas as refeições são servidas no esquema de bufê e realizadas no restaurante Kuarup.

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O chef a bordo faz questão de privilegiar os ingredientes e espécies da região, preparando, todos os dias, pelo menos um prato com o sabor local. Os peixes tambaqui, tucunaré e pirarucu se revezam no cardápio. Purê de castanhas, sorvete de cupuaçu e graviola e musse de açaí também figuram no menu e dividem espaço com receitas da culinária internacional.

No intervalo entre as refeições, lanches são oferecidos no terraço e na piscina e os bares se encarregam de fazer sucos e drinques tropicais geladinhos toda hora. E não para por aí. No “tudo incluso” do Grand Amazon, fazem parte cervejas, vinhos e até uísque 12 anos.

Duas piscinas, jacuzzi, academia e discoteca completam o entretenimento para os passageiros durante os momentos de navegação. As excursões são o principal atrativo e é por meio delas que a experiência com a floresta se torna mais próxima.

Há passeios em lanchas para fazer observação de aves pelos igarapés e igapós, focagem noturna de jacarés, trilhas pela mata, visita às comunidades ribeirinhas, tour para ver botos-cor-de-rosa, pesca de piranha, safári fotográfico e o grand finale acontece no encontro do Rio Negro com o Solimões, quando o navio ancora para que os passageiros possam admirar de perto esse singular fenômeno da natureza. É lindo!

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