Pelourinho

Começar pelo epicentro turístico de Salvador é a forma mais clássica de desbravar a cidade. Ali, no miolo histórico tombado como Patrimônio da Humanidade, casarões dos séculos 17 e 18 colorem as ladeiras e os largos, abrigando lojas, restaurantes e bares. As igrejas também chamam a atenção, como a de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que tem missas celebradas com batuques de candomblé, e a de São Francisco, com interior forrado em ouro. Dependendo do dia, você pode até presenciar apresentações de blocos afro, como Filhos de Gandhy e Olodum, no Pelourinho.

Fundação Casa de Jorge Amado

Nesta grande casa azul, ainda no Pelourinho, viveu o escritor baiano com sua mulher Zélia Gattai. Em 2014, o casarão abriu ao público, que pode ver objetos pessoais do casal, além de exposições e atividades culturais. O acervo guarda, ainda, todas as obras do autor, traduzidas para 49 línguas (jorgeamado.org.br).

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(Foto: shutterstock.com)

Elevador Lacerda

Explorada a parte conhecida como Cidade Alta, é hora de descer para a Cidade Baixa. E não há jeito mais tradicional de fazê-lo do que pelo Elevador Lacerda, inaugurado no começo dos anos 1870 para ligar as praças Cairu e Tomé de Sousa. A mais de 70 metros de altura, com quatro cabines e janelões panorâmicos, tem-se dali uma ótima vista da Baía de Todos os Santos. Com passagem a preço simbólico, o percurso dura 30 segundos.

Museu de Arte Sacra

A menos de um quilômetro do mercado, o Museu de Arte Sacra tem esculturas, prataria, pinturas e mobiliário de temas e origens religiosos, no antigo Convento de Santa Teresa (mas.ufba.br).

 

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(Foto: shutterstock.com)

Farol da Barra

Do século 16, o Forte de Santo Antônio da Barra foi a primeira construção do gênero no Brasil colonial. Ostenta o famoso Farol da Barra, com mais de 20 metros de altura, lembrança dos tempos em que Salvador era um dos portos mais movimentados da América do Sul. Vale a pena visitar o Museu Náutico ali dentro, que tem itens encontrados em um navio naufragado na região no século 17. Aproveite também para curtir a praia, que ganha piscinas naturais na maré baixa e vem acompanhada de um calçadão para caminhadas (museunauticodabahia.org.br).

Mercado Modelo

Logo na saída do elevador, você vai se deparar com o mercado modelo, que vende produtos típicos da Bahia, como tecidos e artesanato. Também é um bom lugar para provar especialidades gastronômicas. O restaurante maria de São Pedro é o primeiro de comida tradicional da região e capricha nas moquecas e bobós; já o Camafeu de Oxossi tempera os pratos locais com toque angolano (mercadomodelobahia.com.br).

(Foto: shutterstock.com)
(Foto: shutterstock.com)

Igreja do Bonfim

Construída no século 18, a basílica rococó ganhou fama com as festividades do Senhor do Bonfim, que acontecem todo ano, em janeiro. Fazem parte das tradições as fitinhas coloridas de amarrar no pulso (que colorem as grades de proteção da igreja) e a lavagem das escadarias com água de cheiro, liderada por um cortejo de baianas (santuariosenhordobonfim.com).

Rio Vermelho

À noite, curta o cenário agitado de Rio Vermelho. O bairro é conhecido por sua boemia – e também pelas suas autênticas amostras de acarajé, especialmente no Largo de Santana. Dê atenção especial aos “tabuleiros” da Dinha e da Regina.

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