Faltava pouco mais de um mês para o suposto dia do meu casamento. Suposto não porque a união não aconteceria, mas porque as tantas viagens e os afazeres vinham impedindo a organização de uma festa, por menor que fosse. As amigas já diziam: “Mas vai acontecer mesmo?”, enquanto diferentes bufês me enviavam diariamente orçamentos e mensagens para que algo fosse definido. A pressão, a falta de tempo e os altos custos me levaram a, no meio de uma madrugada, lançar a pergunta: “Vamos jogar tudo para o alto e casar em Vegas?”.

Veio então o primeiro “sim” da nova vida a dois. O noivo já namorava a ideia há algum tempo e abriu um sorriso ao ouvir a pergunta. E eu, que erroneamente achava que casar em Las Vegas seria decisão de casais com álcool demais na cabeça, descobri que fazer a cerimônia na cidade significa casar com elegância, organização e diversão. E detalhe: com uma festa que dura não apenas algumas horas, mas dias.

A organização

Noivas costumam ter muitos sonhos e desejos. A minha condição era só uma: que não houvesse um cover de Elvis como celebrante. Era para ser uma cerimônia fina, tradicional, válida e ao mesmo tempo descontraída. E não é que é bem possível? Antes de comunicar a decisão à família e aos amigos, a tarefa era encontrar, entre centenas de capelas de Las Vegas (a cidade é a capital mundial dos casamentos e emite uma média de 75 mil licenças de matrimônio por ano), a que melhor se encaixasse no meu sonho. Missão difícil, afinal, praticamente todos os hotéis têm capelas e também organizam cerimônias na área externa. Além disso, ainda há as igrejinhas de rua, que se concentram especialmente nos arredores do hotel Stratosphere, na Las Vegas Boulevard, a avenida mundialmente conhecida como Strip.

Em seguida, era hora de pedir orçamentos. Hotéis como o Wynn e o Bellagio me enviaram arquivos em PDF com o preço e o que estava incluído na cerimônia enquanto eu pesquisava o valor com as capelas de rua, que disponibilizam todas as informações em seus sites. Assim, depois de algumas pesquisas, eu já tinha a minha escolhida: a Chapel of the Flowers. Ela tem cinco espaços que podem ser escolhidos para a cerimônia, incluindo um gazebo ao ar livre e, minha preferida, uma capela com teto de vidro e decoração que lembra um campo ou jardim.

Las Vegas, Nevada
Vista de Las Vegas (foto: shutterstock)

Opções

Tanto nos hotéis como nas capelas de rua, são ofertados pacotes completos, sem precisar cotar diversos serviços separadamente: o fotógrafo, os músicos, os doces, o cabeleireiro e por aí vai. Na Chapel of the Flowers, por exemplo, o pacote mais básico, só para duas pessoas, começa em US$ 349, com direito a uma flor para a noiva, uma para o noivo, quatro fotos tamanho 10×15, música à escolha para a celebração e uma wedding coordinator (que organiza a cerimônia no dia). Caso você queira convidados e uma cerimônia clássica, os pacotes saem a partir de US$ 495, incluindo buquê, boutonnière (flor na lapela) do noivo, carro para levar o casal entre o hotel e a capela, cerimônia de velas, profissionais para ajudar com toda a organização, música à escolha dos noivos para a entrada na capela e 14 fotos 10×15. O preço vai aumentando conforme a customização do seu pacote.

Escolhido o meu, bastou selecionar o dia e o horário em um calendário no site da capela, ter um cartão de crédito à mão e, então, pronto. Como uma compra on-line, estava agendado meu casamento para exatos 30 dias depois.

Últimos detalhes

Alguns dias após o pagamento, recebi uma ligação de um número do Brasil no meu celular. Era Robin, que se apresentava como minha wedding coordinator e iria me ajudar a organizar as minhas escolhas. “Você está no Brasil?” perguntei, confusa com o número. “Estou em Las Vegas, mas temos esse telefone para falar com os clientes brasileiros”, respondeu. A partir daí, percebi que, mesmo de longe, estaria bem amparada. Além das ligações, a capela também tem um serviço de chat on-line em que é possível tirar qualquer tipo de dúvida praticamente a qualquer hora. Questionei, por exemplo, o melhor horário para fazer as fotos considerando a luz da cidade e em qual horário o clima estaria mais ameno para a cerimônia.

Primeiramente, Robin me instruiu a fazer um pré-cadastro on-line para a marriage license. Esse é o único documento necessário para poder casar em Las Vegas e o que diferencia um casamento válido de um “just for fun”. Outro ponto importante: para que o casamento seja válido no Brasil, é preciso também agendar o apostilamento da certidão nos Estados Unidos, serviço que pode ser selecionado pelo site da Chapel of the Flowers mesmo e incluído no pacote.

Dias antes do embarque, acertei com Robin quais convidados iriam comigo na limusine do hotel à capela – pois é, dez amigos e parentes gostaram e aderiram à ideia de nos reunirmos em Vegas –, além do horário em que a cabeleireira e o maquiador chegariam ao meu quarto, as flores e a cor da fita que estariam no meu buquê e a cor da flor no paletó do noivo. Enfim, era hora de embarcar solteira para voltar casada.

Park MGM, Las Vegas
Park MGM (foto: divulgação)

Dia 1: documento tá ok!

O casamento seria em um domingo, às 11h30, e desembarquei em Las Vegas na sexta-feira de manhã. Meu hotel era o Park MGM, que, inaugurado em 2018, é o mais novo resort da Strip. O quarto era espaçoso e alegre, com parede verde e uma janelona com uma baita vista para a cidade, mostrando desde as três piscinas lá embaixo aos prediões de Vegas e as montanhas ao redor.

A cama king size era de frente para essa vista, e a decoração, contemporânea e em estilo urbano. Eu, que sempre reparei em tudo isso ao entrar em um hotel, agora só tinha olhos para um dos móveis: o armário. “Será que tem altura suficiente para caber e esconder um vestido de noiva?”. Ufa, tinha (o vestido, aliás, eu havia comprado em Miami numa viagem anterior e levei comigo para Vegas na mala de mão – já pensou se a despachada se extravia?). E assim me vi na minha terceira visita à Cidade do Pecado enxergando tudo não só como turista, mas principalmente como noiva.

Casamento express

Atravessei o gigantesco cassino e o Eataly dentro do próprio hotel e fui de ônibus até a outra ponta da Strip, onde fica o Marriage License Bureau. Esse escritório é onde se paga a taxa de US$ 102 pela licença para casar legalmente em Las Vegas. E em 20 minutos eu já estava com a documentação me autorizando a casar. Ao redor do Bureau brotam capelas, há algumas até com drive-thru. A Vegas Weddings, por exemplo, me fisgou pela curiosidade e entrei. “Vocês querem casar?” perguntou-me a recepcionista. “Temos horário para hoje à noite e custa US$ 79 o drive-thru. Você pode casar no próprio carro”, continuou. Fácil assim.

Eu não poderia por duas razões. Sobretudo porque o meu casamento já estava agendado. E, além disso, porque iria aproveitar a penúltima noite solteira no show perfeito para a ocasião, o Absinthe, no hotel Caesars Palace. O espetáculo é de números circenses sensacionais feitos por malabaristas, equilibristas e dançarinos, tudo com vestimentas e posições bem sensuais, além de piadas nada preocupadas com o politicamente correto. Gera muitas risadas, surpresas e, quem sabe, até algumas inspirações dignas da Cidade do Pecado.

Hotel Caesars Palace
Absinthe (foto: divulgação)

Dia 2: Doce começo

Além do preço, da facilidade burocrática e de todas as diversões possíveis junto com o noivo, a família e os amigos, mais uma vantagem de casar em Las Vegas é poder comprar as roupas e os acessórios por um preço bem mais em conta do que no Brasil – ainda que a cotação não esteja muito favorável. No meu casamento com organização a jato, na véspera ainda faltavam alguns “acessórios”: a camisa do noivo e uma pulseira e um colar para mim. Mas, em se tratando de Estados Unidos, isso foi fácil resolver: bastou uma ida ao ótimo outlet de Las Vegas.

Os outlets da cidade são dois, o Las Vegas Premium Outlets North e o South. Caso tenha que escolher um, prefira o North, com mais opções: são cerca de 180 das mais conhecidas marcas (enquanto o South tem cerca de 140), oferecendo descontos a uma média de 65%. Saí de lá com o desejado colar da Swarovski que eu já namorava no Brasil, mas em vez de pagar os R$ 450 cobrados em São Paulo, o preço norte-americano era mais amigável: US$ 60. Também o noivo saiu com uma camisa Calvin Klein, passada na hora pelos atendentes para ser usada na cerimônia.

A véspera

De noite, era hora de confraternizar com todos. Afinal, nada melhor do que promover um encontro em Vegas para que os convidados se conhecessem antes do casório. Partimos então para o Sugar Factory, restaurante animado dentro do shopping Fashion Show Mall. Os pratos, os drinques e os doces são daqueles de tamanho GG nos padrões norte-americanos e, como se não bastasse, têm decoração suntuosa.

O restaurante conta com o pacote Sweet Beginnings, em que um gazebo com jardim, luzinhas e vista para a Strip pode ser reservado para casamentos ou para a recepção dos convidados. Drinques vermelhos e borbulhantes, hambúrgueres em pães verdes e azuis e milk-shakes gigantescos com tudo a que se tem direito fazem todos se integrarem, seja com as conversas, nas fotos para o Instagram ou na hora de provar o doce inusitado do convidado ao lado. A vontade era de passar a noite papeando e se acabando nos doces, mas era preciso caber no vestido no dia seguinte.

Restaurante no Fashion Show Mall
Sugar Factory (foto: arquivo pessoal)

 

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Dia 3: a hora Do “i Do”

Robin já havia programado tudo: o horário em que a cabeleireira e o maquiador (contratados junto com o pacote da capela) bateriam no meu quarto do Park MGM e o horário em que o motorista da limusine me levaria junto com o noivo e os convidados para a capela. Aliás, seria tudo em grande estilo – e com vista! Eu fui maquiada e penteada em uma poltrona do meu quarto, de frente para a janela, para os prédios de andares incontáveis da cidade e para as montanhas intermináveis que cercam Vegas. “Prefiro trabalhar só com a luz da janela para que a maquiagem fique natural”, explicou o profissional. Melhor assim.

O noivo, assim como os convidados, já me esperava no hall do hotel para partirmos na limusine. Em Vegas, é comum o casal chegar junto à capela, e quer saber? Não estragou a surpresa nem a emoção: só adiantamos em algumas horas o momento em que o noivo vê a futura esposa com os olhos marejados e sorriso nada discreto. Mas também é possível aderir ao jeito tradicional e contratar o serviço First Look, em que a capela organiza para que o casal não se veja antes do casamento.

Faltava cerca de 20 minutos para o horário marcado para a cerimônia, mas tudo é tão bem organizado que não há correria. As músicas que eu havia escolhido para a minha entrada e saída estavam salvas no pen drive que levei (apesar de não ter sido necessário por já fazer parte do arquivo de músicas da capela) e os anéis foram entregues por nós à wedding coordinator.

A caminho para a cerimônia
Noivos e convidados na limousine (foto: arquivo pessoal)

A cerimônia

O ministro Alejandro, uma espécie de juiz de paz que celebraria o casamento, nos chamou em uma sala para explicar como funcionaria – ele tem autoridade para fazer tanto a parte civil como a religiosa, se assim quiserem os noivos. Então era chegada a hora de protagonizar, como eu havia sonhado (ao menos no último mês), uma cerimônia fina, tradicional, válida e descontraída em plena Las Vegas.

Durou cerca de 20 minutos – e precisa muito mais do que isso? – e foi celebrada em inglês (quem quiser pode contratar o serviço de tradução). Ao som de Ed Sheeran, com a música Thinking Out Loud, eu caminhava a passos lentos de braços dados com o meu pai em direção ao noivo. Alejandro, o ministro, falou algumas belas palavras sobre união, respeito e cumplicidade. Pouco depois, veio o famoso “sim, eu aceito”, aqui na versão “Yes, I do”, e então lemos os nossos votos em português. Diante das lágrimas emocionadas dos convidados nesse momento, Alejandro brincou: “Não entendi o que vocês falaram, mas parece que foi maravilhoso. O amor ultrapassa mesmo a barreira dos idiomas”.

Trocadas as alianças, mais uma peculiaridade: a linda cerimônia das velas, muito comum nos Estados Unidos. Explico: os noivos seguram uma vela cada um e acendem uma terceira, para simbolizar o caminho dos dois se tornando um só – a vela, aliás, é um presente da capela para os noivos. Por fim, o tão esperado “eu os declaro marido e mulher” encerrou a cerimônia e saímos da capela, agora casados, ao som de Riptide, de Vance Joy.

Adicionais

Para minha felicidade, tudo foi transmitido ao vivo pelo site (mais um serviço que também pode ser contratado no pacote). Então, amigos de todas as partes do mundo puderam acompanhar em vídeo com qualidade, gravado com várias câmeras em diferentes ângulos e editado ao vivo. Mais um extra: a possibilidade de o vídeo permanecer on-line por três dias para quem não estava disponível no horário. Será essa uma previsão de como serão os casamentos em um futuro próximo?

Constavam no pacote ainda meia hora de fotos pós-cerimônia na própria capela, com pelo menos 45 fotos do casal. Gazebos, arcos, fontes e outros cenários planejados estão espalhados pela capela, mostrando que os norte-americanos manjam mesmo de entretenimento. Mais ainda em Vegas.

Hora do casamento
Cerimônia (foto: Chapel of the Flowers)

Pós-casamento

É claro que casar na cidade envolve uma festa que dura muito mais que algumas horas. A celebração pós-casamento pode ser incluída no pacote, com opções como bolo e champanhe para dois até menus italianos para os convidados em restaurante do hotel The Venetian. Preferi reservar por conta e ofereci aos meus convidados um bufê à vontade no hotel Mirage, que por mais US$ 13 por pessoa ainda dava direito a open bar.

Desfilar de vestido de noiva pelos hotéis e pela cidade é motivo para se sentir princesa por um dia. Os milhares de turistas que circulam pelos hotéis e pelas ruas se aproximam a todo momento para desejar “congratulations” ou agradar com um “you look beautiful”. Certamente, o ego vai às alturas.

Ensaio

Acham que o dia acabou aí? As vantagens de casar em Las Vegas não terminam nunca. Depois do almoço no Mirage, emendei mais um ensaio fotográfico, que pode ser em lugares bem especiais: na Strip, em frente às fontes do Bellagio, na área de Downtown ou mesmo em paisagens naturais nos arredores, como no Valley of Fire, o Red Rock Canyon ou, meu escolhido, o El Dorado Dry Lake, um antigo lago hoje desértico a uma hora de Vegas. O fotógrafo foi o brasileiro Tiago Pinheiro, que vive em Las Vegas e é especialista em ensaios de casamento. Ele me encontrou no famoso letreiro “Welcome to Fabulous Vegas” e, depois de uma sessão de fotos pela cidade, levou-nos a essa paisagem lunática ainda pouco conhecida dos turistas. Era o cenário ideal para fotos românticas e naturais, aproveitando ainda a luz do fim de tarde.

O relógio marcava 20h quando terminamos o ensaio. Mas na cidade da diversão, a festa não acaba tão cedo assim. Meus convidados já estavam celebrando com cervejas, drinques e muita dança no Bar at Times Square, dentro do hotel New York New York, onde dois pianistas tocam toda e qualquer música enquanto a galera canta junto. E lá fui eu, ainda maquiada e com penteado de noiva (a umidade a nível quase 0 de Las Vegas faz com que a maquiagem e o cabelo durem todo o dia), para mais oito horas de festa, em um total de 18 horas de celebração de casamento.

Dia 4: rumo à lua de mel

Casar em Vegas significa começar as primeiras horas da vida a dois já com aventuras, risadas e muita energia. No dia seguinte ao casamento, assistimos ao impressionante show de mágica de Mat Franco, um sucesso em cartaz há cinco anos no hotel The Linq. Em seguida, a adrenalina subiu com a tirolesa Slotzilla, na Fremont Street (uma rua em Downtown fechada para os carros e coberta com um painel de LED para projeções de imagens). Por fim, o dia terminou provando que é possível ter sorte no amor e sorte no jogo. O trocadinho ganho na roleta terá sido graças à minha sorte de principiante ou de recém-casada?

Agora, era hora de arrumar as malas para a lua de mel ali perto mesmo: uma road trip pelo Arizona até o Grand Canyon. Mais uma das incontáveis vantagens de casar em Las Vegas, a cidade que consegue ser ao mesmo tempo capital mundial da diversão, mas também dos casamentos.

The Linq Promenade
Roda-gigante (foto: arquivo pessoal)

Passo a passo

Em primeiro lugar, escolha a sua capela, seja na rua ou nos hotéis, e o seu pacote preferido de serviços. Lembre-se de pedir recibo dos serviços contratados. Depois, faça um pré-cadastro para tirar a sua marriage license (licença de casamento).

Vá ao Marriage License Bureau, em Las Vegas, com seu passaporte, pague a taxa de US$ 102 e retire a marriage license e a certidão de casamento (a ser assinada pelo celebrante no dia da cerimônia). Caso você não tenha preenchido a ficha on-line, o local conta com computadores para fazer o cadastro. Você já estará pronto para casar. Entregue a documentação ao ministro de casamento no dia da cerimônia. O celebrante tem até dez dias úteis para validar a certidão (serviços mais rápidos podem ser contratados nas capelas por uma taxa extra).

Em território nacional

O Brasil exige apostilamento para que o casamento seja válido aqui. Por isso, é importante apostilar ainda nos Estados Unidos
mediante taxa local. As informações para apostilamento estão no site bit.ly/apostila-viajar, mas muitas capelas oferecem esse serviço por uma taxa, inclusive agilizando o prazo de três semanas previstas pelo governo.

No prazo previsto, busque a sua certidão de casamento apostilada, ainda nos Estados Unidos. O mais recomendado é pagar o valor extra para poder buscar na própria capela em menos tempo. Vale a pena programar a lua de mel perto de Las Vegas e voltar à cidade no prazo previsto para as fotos estarem prontas e a documentação entregue. Caso não tenha tantos dias disponíveis, os documentos podem também ser enviados para o Brasil pelos Correios por um valor extra.

Já no Brasil, leve a certidão apostilada para ser registrada no Cartório de Registro Civil da sua cidade. Você receberá então a Certidão de Transcrição de Casamento. Com isso, sua união já estará válida no Brasil.

Avenida em Las Vegas
Ensaio de casamento (foto: Tiago Pinheiro)

Extras

– Alguns dos muitos serviços oferecidos pela Chapel of the Flowers que podem ser acrescentados ao pacote são: aluguel de vestido e traje dos noivos, bolo de casamento, recepção dos convidados, cabeleireiro, assistente pessoal, reserva de hotéis para os convidados, serviços legais, voo de helicóptero após a cerimônia passando pela cidade ou aterrissando para uma celebração no Grand Canyon.

–  Como o verão muito quente de Las Vegas faz a procura cair, as capelas costumam fazer promoções especialmente em julho e agosto.

– Além das capelas e dos hotéis, diversas empresas oferecem casamentos em locais abertos, como no Red Rock Canyon, no Valley of Fire e no Grand Canyon, com direito a mesas, champanhe e toda a decoração depois de desembarcar em helicóptero.

– A empresa brasileira Aonde Casar presta serviços em português para quem quer casar no exterior: desde a escolha do local ao cabeleireiro, planejamento, reservas, roteiro turístico e acompanhamento na viagem.

Moeda: Dólar (US$)
Fuso horário: – 4h
Na rede: visitlasvegas.com
Visto: Brasileiros precisam de visto. Veja em bit.ly/tirarvistoamericano
Caminho certo: Não há voos regulares diretos do Brasil para Las Vegas. Com conexão, voam Copa (via Cidade do Panamá), American Airlines (Miami, Los Angeles ou Dallas), United (Houston ou Chicago) e Delta (Atlanta).

Lago próximo a Vegas
Ensaio fotográfico no El Dorado Dry Lake (foto: Tiago Pinheiro)

Hospedar

Park MGM

O mais novo hotel da Strip ocupa o lugar do antigo Monte Carlo Resort and Cassino. Está muito bem localizado, em uma área central da Strip. Os quartos são elegantes e modernos. A dica é escolher um apartamento com vista para a Strip. Além das três piscinas e do spa, há cerca de 20 opções gastronômicas, desde Starbucks até uma filial do Eataly. Destaque para a steakhouse francesa Bavette’s e o The NoMad, para uma refeição de alto nível em atmosfera romântica. S Las Vegas Blvd., 3.770. Para conferir fotos e diárias, clique aqui!

The Venetian

O luxuoso hotel reconstruiu fielmente a cidade de Veneza em Las Vegas, incluindo a Praça São Marco e até os canais por onde os turistas podem passear de gôndola. Cerca de 40 restaurantes fazem parte do resort, de bares e restaurantes populares aos mais extravagantes. Ali ficam, por exemplo, o Bouchon, bistrô francês de Thomas Keller, a Delmonico Steakhouse e a Majordōmo Meat & Fish, do chef David Chang. S Las Vegas Blvd., 3.355. Para conferir fotos e diárias, clique aqui!

New York, New York

É uma opção mais econômica para quem quer ficar em um dos hotéis temáticos de Las Vegas. Como o nome já indica, tem cenários inspirados em Nova York, com reproduções fiéis das ruas características da cidade. Entretenimento não falta, afinal, há uma montanha-russa com looping, o show Zumanity, do Cirque du Soleil, e 24 restaurantes e bares, que vão de pub irlandês ao Gallagher’s Steakhouse, um clássico em Nova York desde 1927. Também não deixe de ir ao Bar at Times Square, um dos mais animados de Las Vegas. S Las Vegas Blvd., 3.790. Para conferir fotos e diárias, clique aqui!

 

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