Tudo começou com a cerâmica e só depois veio a lavanda. Foi essa dobradinha a responsável por colocar Cunha, estância climática entre São Paulo e Rio de Janeiro, no radar turístico.

Com os holofotes voltados para a cidade, o restante veio de carona: bons restaurantes e pousadas charmosas ajudaram a atar o nó e, certamente, a projetá-la como um destino para desacelerar, comer bem e ficar em contato com a natureza.

Com pouco mais de 20 mil habitantes, Cunha é o tipo de cidade que funciona ao redor da praça da Igreja Matriz. Mas não é no centro que a vida acontece para os turistas.

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Área verde de Cunha
Os campos verdes de Cunha (foto: shutterstock)

Portanto, ir de carro é essencial, já que parte dos atrativos fica espalhada ao longo da Estrada Parque Cunha-Paraty, a SP-171, que carrega os nomes de Rodovia Paulo Virgílio e Salvador Pacetti, dependendo da altura.

Considerada uma das mais belas estradas do Brasil, a 171 é repleta de curvas. Dessa forma, prefira dirigir durante o dia, não só por questão de segurança, mas também para curtir o visual que invade a janela. Além da paisagem, veja o que fazer em Cunha!

Como chegar em Cunha

A partir de São Paulo são 232 km realizados em parte pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116) até chegar à Rodovia SP-171 sentido Guaratinguetá. São quatro pedágios pelo caminho, com um gasto médio de R$ 35 por sentido (portanto, reserve o mesmo valor para a volta).

Faça a viagem durante o dia para aproveitar a beleza da Estrada Parque. A distância de Cunha até o Rio de Janeiro é de 302 km, de Guaratinguetá são 47 km e 46 km de Paraty.

Sem carro? Alugue um e aproveite a viagem para Cunha. 

Campos de lavanda em Cunha
O Lavandário é um dos principais pontos turísticos de Cunha (foto: shutterstock)

Quando ir para Cunha

Cunha é uma estância climática situada entre três Serras: do Mar, da Bocaina e do Quebra Cangalha. Está a mil metros de altitude, motivo de ter sempre uma brisa mais fria. Apesar disso, é um destino para aproveitar o ano inteiro.

O apelo mais romântico fica para os meses de outono e inverno, em que as noites registram temperaturas mais baixas. No verão e na primavera, entretanto, é a vez do ecoturismo e das cachoeiras e trilhas.

Por fim, durante todo o ano, os ateliês de cerâmica e o Lavandário funcionam e a boa oferta de restaurantes ajuda a temperar a viagem. Assim, há muitas opções do que fazer em Cunha!

O que fazer em Cunha

 

1. Lavandário

Desde que inaugurou em 2013, o Lavandário é uma popular estância climática. Por lembrar os campos da região francesa da Provence, o passeio logo se tornou conhecido a ponto de instigar muitos viajantes a fazerem apenas um bate -volta até a cidade (não cometa esse pecado!).

A combinação de geografia e clima ajuda as lavandas a florescer o ano todo nos campos de Maria Fernanda Luís, que começou a plantação como um hobby.

Hoje, são mais de 40 mil pés de lavanda apreciadas por visitantes que não param de chegar, especialmente no concorrido horário próximo ao entardecer. A visita é feita por um caminho demarcado, já que o campo é protegido por cerca (ou seja, nada de tirar selfies em meio às plantas).

Casal em meio aos campos de lavanda
Casal em meio aos campos de lavanda (foto: shutterstock)

Sendo assim, as fotos ficam para o mirante de madeira construído ao redor de uma frondosa árvore e para a charmosa casa em estilo provençal à beira da plantação.

Ali funciona uma lojinha de produtos cosméticos, culinários e de artigos de decoração. Além de boa oferta de óleo essencial, aromatizador de ambientes, xampus e cremes hidratantes – não só de lavanda, como também à base de verbena, gerânio, manjericão e alecrim.

Bela paisagem no Lavandário
Lavandário (foto: Karina Ibanez/shutterstock)

Por fim, no café ao lado, o sorvete de lavanda (R$ 15) servido na casquinha faz sucesso, mesmo deixando a boca com gosto de perfume. Aproveite para levar uma muda para casa (R$ 10).

Endereço Lavandário: Estrada Paraty- Cunha, Km 54, s/n°. A 8 km do centro de Cunha, do lado esquerdo em direção à Paraty.
A 38 km do centro histórico de Paraty, do lado direito em direção à Cunha. Ingresso: R$ 20, menores de 12 anos não pagam. Aceita cartões.

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2. Ateliês de cerâmica

Estamos na cidade da cerâmica, então reservar um tempo para visitar os ateliês faz parte de qualquer programação. As principais oficinas ficam ao redor do centrinho histórico e são abertas aos visitantes sem agendamento prévio.

Mais do que ver as peças finalizadas, a cerâmica de Cunha é uma arte que deve ser apreciada ainda na fase de produção. A primeira e mais tradicional técnica usada na cidade, a queima em forno noborigama, é realizada em Cunha desde os anos de 1970.

Criado na China e difundido no Japão, o forno à lenha com câmaras interligadas é construído em declive e alimentado por madeira até a temperatura passar dos 1.000°C. As peças moldadas à mão vão sendo colocadas até enchê-lo.

Suenaga e Jardineiro
Ateliê Suenaga e Jardineiro (foto: Tarcila Ferro)

Depois de aceso, a queima é realizada durante mais de 30 horas. Ao esfriar, os fornos são abertos e as peças saem como pães fresquinhos que acabaram de ser assados. A abertura das fornadas é realizada cinco vezes por ano, em média, e faz parte do calendário de eventos da cidade.

Em lugares como o ateliê Suenaga e Jardineiro, por exemplo, os fornos ficam nas laterais com as peças em fase de pré-produção expostas, inclusive dentro dos fornalhas. Já as peças finalizadas estão à venda, dando à loja um ar de galeria de arte!

Suenaga e Jardineiro
Visitantes recebem informações sobre a produção das peças (foto: Tarcila Ferro)

Enfim, outros endereços para ver a técnica são os Ateliê Mieko e Mário (os precursores do método na cidade), o Ateliê do Antigo Matadouro e a Oficina de Cerâmica. Já na técnica da queima de raku, as peças recebem acabamento ainda incandescentes – e também podem ser acompanhadas pelos turistas.

3. Casa do Artesão 

Um compilado da produção da cidade está reunido na Casa do Artesão, associação com cerca de 60 artesãos e artistas da cidade. O visitante encontra no espaço peças utilitárias e decorativas de cerâmica, madeira, tecido, prata, papel, lã e algumas obras incluem sementes, frutas e bambu.

Mas nem só de argila vive o artesanato de Cunha. Afinal, prata e pedras brasileiras são a matéria-prima para os trabalhos dos artesãos do Lápis Lazúli, ateliê que produz joias sem cola, usando apenas a pressão de um martelo.

4. Cachoeiras do Pimenta e do Desterro

Reserve uma tarde inteira para ir até as duas cachoeiras. Distantes cerca de 12 quilômetros do centro da cidade, os dois pontos rendem deliciosas horas de descontração e água gelada.

Desse modo, parte do trajeto percorre trechos da antiga Estrada Real – caminho usado para levar ouro de Minas Gerais até o Rio de Janeiro no século 17 (marcos com o símbolo ER surgem em alguns pontos).

Cachoeira do Pimenta
Na parte mais alta da Cachoeira do Pimenta não é possível se banhar (foto: Tarcila Ferro)

Assim como naquela época, o caminho permanece de terra e com alguns buracos que podem judiar do carro (ande devagar!). Em dias de chuva, mude de planos para veículo não atolar.

Conhecendo as cachoeiras

A Cachoeira do Pimenta tem quatro níveis de queda, então prefira começar por cima e ir descendo até a piscina natural que fica na base.

Desse modo, estacione próximo à trilha e caminhe cerca de 200 metros até o alto da queda. Assim, apesar de curto, o caminho é estreito e bem íngreme. Não dá para se banhar ali, então escolha um cantinho para sentar e colocar o pé na água para se refrescar.

 

Paisagem da Cachoeira do Desterro
Visual para a Cachoeira do Desterro (foto: Tarcila Ferro)

O mergulho acontece apenas aos pés da cachoeira, com um largo espaço para banho. Apesar do movimento aos finais de semana, as regras que não permitem som alto, acampamento e fogueira ajudam a manter o clima tranquilo. Aliás, na base há uma lanchonete bem simples e banheiros.

Já a Cachoeira do Desterro fica a um quilômetro e meio de distância dali, sendo preciso entrar em uma propriedade particular para estacionar o carro. Ou seja, diferente da Pimenta, que conta com diversos níveis, a do Desterro é um conjunto só formado por duas quedas e a piscina natural.

Em ambos os casos, não é preciso pagar para visitar as quedas e cuidado redobrado com as crianças, já que a profundidade pode ser traiçoeira.

5. Pedra da Macela

Conhecer o principal cartão-postal de Cunha exige fôlego, mas a recompensa para os que sobem o Pico da Macela é a deslumbrante vista para Paraty e sua baía. A trilha da Pedra da Macela fica dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina.

As placas na estrada Paraty-Cunha sinalizam a direção correta e no km 65 é preciso entrar em um desvio e completar os últimos quatro quilômetros em estrada de terra. Na entrada no parque, é hora de deixar o carro e começar a subir.

O tamanho da trilha não assusta, afinal, são 2.345 metros. A questão é que são mais de dois quilômetros de subida íngreme. Sendo assim, por ser considerada uma trilha de nível médio de dificuldade, pessoas com problemas de joelho e coluna não devem arriscar.

Pedra da Macela
Pedra da Macela (foto: Tarcila Ferro)

Asfaltado, porém esburacado, e com a largura de uma rua, o caminho corre serra acima sem nenhum banquinho para salvar. Água potável também não há, logo é imprescindível levar a sua própria garrafinha.

A montanha da Pedra da Macela tem altitude de 1840 metros, sendo o ponto de maior elevação da região. O pico fica no limite entre os municípios de Cunha e Paraty. No alto, há uma antena da companhia energética de Furnas, o que explica o motivo do celular funcionar super bem lá de cima.

O mirante é disputado na hora do nascer e do pôr do sol. Portanto, se quiser tranquilidade, suba em outro horário. E fica a dica: só faça o passeio em dias de tempo aberto para conseguir ver a beleza da Serra do Mar harmonizada com o mar e a cidade de Paraty ao fundo! Contemple o visual, tire bastante fotos e prepare-se para descer!

6. O Olival

Um campo de oliveira em plena Serra do Mar! É isso mesmo que você vai encontrar ao visitar o Olival. Afinal, são 1.300 pés de oliveiras, de quatro espécies distintas, cultivadas para a extração de azeite de oliva extra virgem.

O pomar ainda é jovem e não está em fase de produção: para se ter uma ideia, uma oliveira precisa de 25 anos para atingir seu ápice produtivo e são necessários 10 quilos de azeitonas para produzir um litro de azeite.

De qualquer forma, o visitante pode caminhar em meio às oliveiras escutando música clássica ou fazer a visita guiada que explica as condições de cultivo e manejo da plantação.

Por fim, o passeio fica completo reservando uma mesa no belo restaurante ao lado do campo.
Endereço Olival: Estrada Cunha x Paraty, km 58,3, .

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7. Contemplário

O Contemplário é outro espaço para caminhar entre as lavandas e para xeretar produtos feitos com a planta. Aberto em 2015, não cobra entrada e também conta com lojinha que vende cosméticos, sabonetes, aromatizantes e velas, além de artesanato e produtos gourmet da região.

Quem quiser prolongar a experiência por ali, tem a chance de se hospedar no único chalé da propriedade. Projetada na parte alta do terreno, a construção de madeira exibe grandes janelas de vidro voltadas para o campo e as montanhas.

Contemplário
Contemplário (foto: Deni Williams/shutterstock)

Exclusiva para casais, empolga com ofurô e cama-king size. O café da manhã é servido no terraço e para as demais refeições uma pequena cozinha quebra o galho, caso os hóspedes não queiram sair dali por nada.

Por fim, no Contemplário também há o cultivo de outras plantas aromáticas, como alecrim e capim limão, por exemplo.
Endereço contemplário: Rodovia Vice Prefeito Salvador Pacetti, KM 62,5. 

8. Centro de Cunha

Ao contrário de Paraty, em que o centrinho histórico é a veia pulsante da cidade, em Cunha ele é apenas um passeio rápido que compreende uma caminhada de poucos quarteirões.

Igreja da maculada Conceição
Igreja da maculada Conceição (foto: shutterstock)

O ponto de partida é a Igreja Matriz do século 18, uns dos bons exemplos de construção barroca bem preservada no estado de São Paulo. Bem pertinho fica o diminuto e sem graça Mercado Municipal, que vende alguns produtos da região e muitas quinquilharias.

Alguns passos dali, o Café & Arte Empório reúne um antiquário, uma cafeteria, o restaurante italiano Il Plumo e a cervejaria Reale, uma boa oportunidade para conhecer a cerveja artesanal produzida na cidade

Onde ficar em Cunha

O sonho de largar o estresse da cidade grande e abrir uma pousada acabou virando a realidade de Antônio e Kika, casal que há 17 anos abandonou o corre-corre de São Paulo para abrir uma pousada em Cunha.

Em uma área de 200 mil m² e a 1.200 metros de altitude, eles construíram a Pousada Candeias com apenas dez chalés, que acomodam até quatro pessoas. Isso quer dizer que mesmo que estejam com a lotação máxima, só terão 40 hóspedes por vez. Sendo assim, a pousada já estava preparada para o turismo de isolamento muito antes de o termo entrar no nosso vocabulário.

Relax na Pousada Candeias
Que tal um relax em meio ao silêncio da natureza? (foto: Tarcila Ferro)

As diárias incluem café da manhã servido em um bufê caseirinho e saboroso, em que os funcionários da pousada servem os hóspedes por questão de segurança.

A bela casa onde fica o restaurante também é de tijolinhos e tem uma ampla sala de estar com sofás de couro, lareira e um espaço que vende delícias da região, como geleias, queijos e embutidos, por exemplo. Portanto, uma boa oportunidade para levar o gostinho de Cunha para casa.  Clique aqui para ver fotos da pousada e o preço da diária.

Pousada Candeias
Vista aérea da Pousada Candeias (Foto: Tarcila Ferro).

Tipo de chalés

Rodeados por um bosque que reúne araucárias, candeias (de onde vem o nome) e pinheiros, os chalés foram construídos com tijolos artesanais produzidos na cidade e expressam o estilo rústico das acomodações serranas.

Cada um conta com garagem privativa e dois ambientes: enquanto um faz o papel da sala onde ficam o frigobar, a lareira e duas camas de solteiro, o outro é o quarto, com uma cama queen size e televisor.

A opção de chalé Standard, por sua vez, tem varanda com rede. Já as categorias Superior e Master têm deque de madeira voltado para o pomar e as montanhas.

Por ser estar em uma região cercada pela Mata Atlântica, o sinal de celular não consegue vencer as montanhas. Então, aproveite para se desconectar (às vezes só assim para conseguir!).

Área externa da Pousada Candeias
A Pousada Candeias fica em uma propriedade de 200 mil metros quadrados (foto: Tarcila Ferro).

O mesmo vale para a televisão, mas quem quiser aproveitar as noites frescas de verão ou as geladas de inverno para ver um filme no chalé, encontra um catálogo com 600 opções de DVDs.

E mesmo com a brisa fresca que sopra sempre, os dias ensolarados podem ser aproveitados na beira da piscina climatizada, situada em frente aos chalés e com uma ótima área para tomar sol. Ou seja, opções de relax não faltam.

Estrada do Campos Alegre, km 1,1 (acesso pela Rodovia SP-171, com entrada no km 58,5). Diárias a partir de R$ 460 para casal, com café da manhã.

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Onde comer em Cunha

d’O Gnomo Restaurante e Petiscos

A cidade de Cunha é famosa pela produção de pinhão, que está entre as mais expressivas do estado, além de shitake e a criação de trutas e de cordeiro. Esses ingredientes são, portanto, a base da culinária de restaurantes como o dO Gnomo, no eixo da estrada entre Guaratinguetá-Cunha.

As receitas regionais vão saindo da cozinha e sendo colocadas em mesas de madeira posicionadas no gostoso jardim do restaurante. Pedi a sugestão do chef: ragu de shitake de entrada, seguido de truta enroladinha servida com pele, recheada de muçarela de búfala e acompanhada de farofa de pinhão, purê de banana e arroz negro.

Musse da fruta cambuci como sobremesa e suco geladinho de fisális com abacaxi fecharam o pedido. Estrada Municipal do Ribeirão, SN

Veríssima Bistrô

Já no centro de Cunha, as opções ficam para o Veríssima, ambiente gracinha decorado com a cerâmica da região e que também prioriza a culinária local.

As louças servidas nas mesas são dos ateliês da cidade e mimos deixam a decoração do espaço para lá de aconchegante. Além disso, o bistrô atende por vez apenas 35 pessoas, que escolhem a mesa entre a área coberta e o deque de madeira sobre a vegetação.

O cardápio também privilegia a culinária regional, com destaque para a crostata de cogumelos (shitake e shimeji gratinados), truta grelhada com farofa de pinhão e o cordeiro assado ao molho de alecrim. Por fim, risotos, massas e frutos do mar são mais algumas sugestões. R. Manoel Prudente de Tolêdo, 584.  

Quebra Cangalha

Ao lado do Veríssima, o restaurante Quebra Cangalha investe em receitas tradicionais mineiras e na culinária tradicional da cidade. Não tem como errar com a porção de torresmo e mandioquinhas crocantes e linguiça caseira. A casa ganhou fama também pela feijoada e o leitão.  R. Manoel Prudente de Tolêdo, 540. 

Moara Café

Já na Estrada Paraty-Cunha vale o stop no Moara Café, aberto em uma ampla propriedade em que funcionam também lojinha e sorveteria. A parada vale para comprar produtos da região e tomar um delicioso café com torta no jardim da propriedade. Além disso, o parquinho ajuda a entreter bem as crianças.  Rodovia SP-171, 4.724. 

Moara Café
Fachada do Moara Café (foto: Tarcila Ferro).

Fazenda Aracatu

Próximo dali, a Fazenda Aracatu é o endereço para comprar pães caseiros, bolo de pinhão, geleias, compostas e, por fim, tomar sorvete produzido com o leite da vaca da raça Jersey, criada nos fundos da fazenda. Rodovia SP-171, km 56. 

Fazenda Aracatu
Interior da Fazenda Aracatu (foto: Tarcila Ferro)

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