Curaçao é um país que faz parte do chamado “ABC caribenho”, ou seja, as iniciais de três ilhas colonizadas pela Holanda: Aruba, Bonaire e Curaçao. Não há voo direto a partir do Brasil, mas é facilmente acessível com conexão na Cidade do Panamá. Curacao tem 440 km² e uma população de apenas 160 mil pessoas; por conta disso, é um recanto repleto de praias isoladas e um centrinho cheio de charme e arquitetura que mostra seu legado holandês.
Por dentro da história de Curaçao
Você provavelmente já deve ter visto alguma vez aquela imagem clássica das casinhas coloridas enfileiradas, todas estreitas e de telhados altos, agudos, no melhor estilo dos cartões-postais de Amsterdã, só que de frente para o mar. Esse incansável clichê tem o nome de Punda, bairro que é o coração de Willemstad, a capital de Curaçao.
Punda cresceu em torno do Forte Amsterdã, construído em 1648. Nada mais agradável que passear, de dia ou de noite, pelo gracioso labirinto e, no final, descontrair num dos bares de frente para o canal que cruza Willemstad, com a vista privilegiada da pitoresca Ponte Queen Emma ou da grandiosa Ponte Queen Juliana (com seu enorme vão de 60 metros de altura). Ali fica também o Forte Rif, erguido em 1828 e hoje transformado em shopping center a céu aberto, com uma unidade da rede de hotéis Renaissance ocupando suas dependências.
O melhor museu em Curaçao
Programe-se para visitar o imperdível Museu Kura Hulanda, um dos mais completos museus do mundo sobre a escravidão africana e a cultura dos povos que vieram da África para a América entre os séculos 16 e 19. Ele ocupa uma construção histórica ao lado do antigo porto de Willemstad e tem visita guiada e diversos eventos culturais.
Beleza natural
Rumo à extremidade norte da ilha, desponta a Landhuis Savonet, uma típica fazenda dos séculos 18 e 19. A sede, com sua arquitetura colonial, foi um dos bastiões da resistência contra a invasão dos ingleses, em 1804. O mais bacana é que a visita a Savonet leva a uma das mais belas atrações naturais da ilha: o Parque Nacional Shete Boka, um conjunto de sete rochedos (ou sete bocas, no idioma local papiamento) através dos quais as águas revoltas do Atlântico quebram de forma espetacular, garantindo um verdadeiro show aos visitantes. Esse rincão selvagem é adorado pelos adeptos do trekking e de aventura.
Qual é a sua praia em Curaçao?
A parte sudoeste e oeste da ilha é banhada por marolas calmas, em nada menos que 38 enseadas espalhadas por 60 quilômetros de costa. Todas elas cumprindo com o estereótipo caribenho: areias claras e águas verde-esmeralda com uma transparência difícil de acreditar. É difícil definir qual delas é a mais agradável.
Muitos afirmam ser Kenepa Grandi, com seus corais perfeitos para um mergulho de snorkel. Nessa mesma pegada, há a Playa Forti e a Playa Lagun, muito procuradas devido à presença de tartarugas, atraídas pelos peixes devolvidos ao mar por pescadores da região, após chegarem às areias com seus barcos coloridos. Outros apontam como a praia mais bacana a pequena e isolada Jeremi, protegida por um enorme paredão de pedra à esquerda e completamente deserta… Mais idílica que ela, só Klein Curaçao, numa ilhota deserta com ares de cenário de Hollywood, aonde só se chega de barco.
Bem diferente da badalada Pirate Bay, que ostenta quiosques com drinques exóticos, aluguel de equipamentos de mergulho, esportes náuticos e afins – tudo isso ao lado do tradicional Hilton Curaçao, um dos mais antigos resorts (de verdade) do Caribe.
Sabores da ilha caribenha
O diferencial da gastronomia de Curaçao é a mescla de culinária africana e holandesa, expressa em pratos como o keshi yena. A iguaria é feita com uma farta porção de queijo gouda, envolvendo um refogado de frango, cebola, tomate, pimentão, cebola e especiarias. Tudo assado em forno a lenha até atingir uma sutil crocância, servido com chips de banana.
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