No caminho para Braga, um desvio rápido e certeiro leva até Ponte de Lima. A vila é uma fofura e exalta o fato de ser a mais antiga de Portugal, com registro de 1125. Seu marco principal é justamente a ponte construída sobre o Rio Lima. Feita toda em granito, a obra se estende até a Igreja de Santo António da Torre Velha. O curioso é que se trata de uma ponte em duas versões: o trecho que restou da construção  original romana se une à parte “nova” feita na Idade Média. Mais do que um cartão-postal, a Ponte de Lima faz parte do Caminho Português para Santiago de Compostela. O movimento de peregrinos é grande durante todo o ano e eles cruzam de uma margem à outra, seguindo sua jornada rumo à Espanha.

Ponte de Lima (foto: shutterstock)

Caso esteja na vila em uma segunda- feira, vai dar de cara com a feira que acontece no Passeio 25 de Abril, a rua principal que beira o Lima. Alimentos, roupas, objetos para casa e suvenires lotam as barraquinhas desse que é um dos comércios de rua mais importantes da região. É o dia que os moradores aproveitam para ir às compras e levar para casa coisas que só encontrariam em cidades grandes.

Desvie os olhos das quitandas para reparar em trechos da antiga muralha e na Torre da Cadeia Velha – hoje convertida em escritório de turismo. Assim como as demais vilas e cidades da região, Ponte de Lima se desenvolveu dentro de muros altos. O conjunto amuralhado com grandes portões e torres foi edificado no reinado de D. Pedro I, no século 14. Nos tempos áureos, chegou a ter dez torres e seis portas. Na Praça Camões, repare no Chafariz Nobre, com a esfera armilar no topo, e no Pelourinho, esse quinhentista, usado para aplicar os castigos aos criminosos. Um pouco mais à frente está a Torre de São Paulo.

Uma caminhada curta leva até o pequeno e florido centro histórico (é repleto de camélias), onde há mais vestígios da época. Os restaurantes desse pedaço são craques em preparar a especialidade local, o arroz de sarrabulho. O prato é feito com vários tipos de carnes, em especial porco, vaca e galinha, e cozido no sangue de porco junto com especiarias. Ele chega à mesa repleto de caldo e é servido junto com rojões à moda do Minho (embutido feito com carne suína, vinho verde e temperos). Para um almoço com vista para a ponte, aposte no Alameda, restaurante com ambiente e receitas autênticas do Minho.

 

Centro Histórico, Ponte de Lima (foto: shutterstock)

CURIOSIDADE: No caminho português para Santiago de Compostela passa por Ponte Lima; a escultura que representa um batalhão de soldados romanos colocados na beira do Lima remonta a uma das lendas mais antigas de Portugal. Diziam que quem atravessasse o Rio Lethes (que séculos depois começou a se chamar Lima) perderia a memória assim que chegasse à outra margem. Para provar que isso não aconteceria, o comandante de um batalhão cruzou as águas e, ao chegar ao outro lado, começou a chamar seus soldados pelo nome, um a um, para provar que não esquecera nada. É por isso que na margem direta do rio fica a escultura dos soldados e, na esquerda, a do comandante.

 

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