Com quase dois anos da pandemia que deixou o mundo de cabeça para baixo, o turismo foi um dos setores mais afetados. Durante esse tempo de isolamento, todo o setor passou por muitas mudanças. Mas e quanto ao seguro viagem? Quais foram as maiores mudanças durante a pandemia?

Para entendermos bem sobre o assunto, antes precisamos entender algumas coisas. Por exemplo, o que mudou no turismo durante esses dois últimos anos e porque os seguros tinham como exclusão pandemias. Mas, não se preocupe, explicaremos tudo certinho neste artigo.

 

Restrições de viagem durante a pandemia

Antes de falarmos sobre o seguro viagem, precisamos entender algumas outras mudanças em larga escala que influenciaram o turismo no mundo inteiro.

Diversos dos países fecharam (e mantém) suas fronteiras durante o período dessa pandemia. Atualmente, graças ao aumento significativo na taxa de vacinação, fronteiras começam a ser reabertas. E quando elas abrem para os brasileiros, o pessoal do ramo vibra mais que gol da seleção. Como, por exemplo, foi o caso da reabertura de Portugal no começo deste mês.

Bem, a maioria dos países também impôs diversas normas que devem ser obedecidas para o turista entrar. Dentre elas, além do teste PCR e tempo de quarentena, foi a obrigatoriedade do seguro viagem com cobertura para COVID-19. E, para quem acompanhou, viu que até mesmo estrangeiros que vinham ao Brasil precisavam do seguro viagem.

A obrigatoriedade do seguro viagem com essa cobertura para COVID-19 colocou as seguradoras contra a parede. Porque antes da pandemia, todos que trabalhavam com isso tinham como exclusão contas hospitalares devido a uma pandemia!

 

Por que a pandemia era exclusão no seguro viagem?

Quem já leu as condições gerais de um seguro viagem viu que pandemia, epidemias e endemias eram cláusula de exclusão em todas as coberturas. Isso se deve ao fato que o prejuízo que eventos como esses é incalculável. E se tem uma coisa que seguradoras gostam é de cálculos.

Em ordem para um seguro funcionar (viagem ou qualquer outro), o prejuízo total deve ser mensurável. Pois, se o número de acionamento drasticamente passar o número de prêmios (o quanto se paga pelo seguro), a seguradora não tem como pagar a conta de todo mundo.

A palavra mágica nisso tudo é “risco”. As seguradoras compram risco. Quando você contrata um seguro viagem, a seguradora está comprando o risco de sua bagagem ser extraviada ou de você quebrar uma perna durante a viagem. Da mesma forma que a seguradora está comprando o seu risco de bater o carro quando você contrata o seguro automóvel.

Se a seguradora assume o risco de uma pandemia, quer dizer que a probabilidade do seguro viagem ser acionada é muito superior. Além disso, esse risco também é mais caro. Tão mais frequente e tão mais caro que se torna impossível de calcular o prejuízo.

 

Com mais números, tornou-se possível cobrir riscos gerados pela pandemia

Na medida que os países começaram a exigir o seguro viagem com cobertura de COVID-19, as seguradoras precisaram rever seus produtos. Foi então que diversos começaram a ter um adicional para a pandemia.

Ainda assim, o risco é grande. Por isso a pandemia é tratada como um adicional no seguro viagem. Dessa forma, o viajante paga um valor extra para este risco extra ser aceito. Com isso, se o viajante segurado contrair coronavírus durante a viagem, a conta será paga.

 

Condições gerais durante a pandemia

Antes de viajar e de contratar qualquer um dos seguros disponíveis no mercado. É importante ler as condições gerais. Especialmente quando se fala sobre a pandemia. Pois as condições gerais é um contrato que você está aceitando no momento da compra.

A maioria das operadoras do produto adaptaram suas condições gerais para casos de COVID-19. Nestes casos, estará descrito exatamente o que é e o que não é coberto.

 

Adicional do seguro para a pandemia

Atualmente, todas as grandes operadoras do produto no Brasil possuem cobertura em caso de COVID. As coberturas são similares a todos. As principais sendo: despesas médico-hospitalares para casos de coronavírus e traslado de corpo.

Os testes e quarentena geralmente não são cobertos. Às vezes, é coberto o teste por recomendação médica. Mas nunca os possíveis teste obrigatórios. Por exemplo, alguns países pedem um teste PCR na chegada ao país – estes não serão cobertos pelos seguros, mesmo que sejam positivos.

Entretanto, uma coisa bacana pra quem vai tirar as férias em algum resort. Muitos dos próprios resorts ao redor do mundo cobrem o período de quarentena caso o hóspede contraia coronavírus durante sua estadia.

 

Novidade

No começo deste mês de setembro, o seguro viagem Vital Card lançou uma novidade no seu adicional da pandemia. É o “adicional 20k”. Uma das maiores coberturas do mercado para casos de coronavírus. 20 mil dólares ou euros, de acordo com a moeda do plano escolhido. E o agravo sobre o prêmio (o valor que pagamos pela proteção) é somente de 10% sobre o plano.

Devido a isso, ao valor significativo da cobertura e o agravo de somente 10%, o Vital Card está com um dos melhores custo benefício do mercado, se não o melhor.

 

Por fim…

A pandemia, finalmente, está chegando ao fim. Mas algumas mudanças que ela trouxe estão para ficar, principalmente referentes ao seguro viagem. Muitas pessoas do ramo acreditam que mais países tomarão o produto como obrigatório. Além disso, a procura do próprio viajante aumenta.

E, apesar de nem todos os países estarem abertos, deixamos uma última dica para você ver sobre o destino que mais te interessa. O site da IATA disponibilizou esta ferramenta com todas as restrições de viagens de todos os países do mundo.

 

 

 

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